Os chatbots acabarão por se parecer mais com streaming ou mais com pesquisa? Streaming, pesquisa e chatbots são todos setores sem efeitos de rede clássicos (custos de mudança relativamente baixos). No entanto, o streaming é fragmentado enquanto a pesquisa se tornou um quase-monopólio. 🔵Streaming - fragmentado por design O conteúdo não é uma mercadoria. É diferenciado, não exclusivo e vive em diferentes plataformas. Assim, o mercado permanece disperso. YouTube, Netflix, Disney... cada um tem uma participação de um único dígito porque cada um possui diferentes programas. 🔵Pesquisa - o vencedor leva quase tudo $Google tem ~90% de participação, mesmo que $Bing não seja tão mau. Por quê? 1/ Distribuição/padrões são incrivelmente poderosos A maioria das pessoas não escolhe um motor de busca. Elas aceitam o que o dispositivo lhes oferece. $Google paga dezenas de bilhões por ano para ser o padrão. 2/ Hábito e marca $Google é um verbo. $Bing não é. O poder do hábito mais a marca é extremamente subestimado (e eu estou honestamente um pouco surpreso com isso). 3/ Efeito de roda de dados (até certo ponto) Melhor motor → mais usuários → mais dados → melhor motor. Questiono quão grande esse efeito realmente é, mas ele definitivamente existe. 4/ Escala do ecossistema publicitário Os anunciantes obtêm mais volume e melhor ROI no Google graças à Pesquisa + YouTube + Mapas + Android + Gmail. Assim, eles priorizam o Google, o que reforça a liderança. 🔵Chatbots/Agentes - mais próximos da pesquisa do que do streaming? Os chatbots são mais parecidos com a pesquisa: as saídas parecem mercadorias, e você quer um assistente que se lembre de tudo (se os chatbots conseguirem descobrir a memória, o bloqueio deve ser mais forte do que na pesquisa). Haverá bolsões regionais/linguísticos (por exemplo, China). Comparado aos primeiros dias da pesquisa do $Google: - A regulamentação agora é mais rígida (mais difícil se tornar um monopólio);...