Os números de emprego nos EUA são muito maus, exatamente o que Trump tem esperado há meses para pressionar Powell a reduzir as taxas do Fed. Os cortes nas taxas do Fed têm apenas um propósito: continuar a financiar a monumental dívida dos EUA, que atingiu um nível recorde novamente em agosto de 2025. Na verdade, foi para pressionar Powell que Trump lançou sua guerra comercial no início do ano. Levou meses, mas a incerteza econômica acabou paralisando as empresas americanas, que estão contratando e investindo muito menos; o mesmo acontece na Europa. Como resultado, o emprego está em declínio: em agosto, a principal economia criou apenas 22.000 empregos (a expectativa era de 75.000). E assim, Powell, cujo mandato não é apenas a estabilidade dos preços, mas também o emprego, terá que reduzir as taxas em setembro.