Jogos de azar é uma categoria direta. Ele agrupa atividades que dependem inteiramente da aleatoriedade (caça-níqueis) com atividades nas quais a habilidade tem papel (pôquer, apostas esportivas, comércio). Gosto de ver assim: • Jogos de sorte O acaso determina esmagadoramente o resultado, e as decisões do jogador têm influência negligenciável no valor esperado a longo prazo. • Jogos de habilidade As decisões dos jogadores influenciam significativamente os resultados, e a habilidade pode aumentar de forma confiável os retornos esperados a longo prazo. A maioria dos jogos, no entanto, são jogos mistos. Eles contêm tanto um componente de sorte quanto um componente de habilidade. Em jogos onde a aleatoriedade quase não tem papel, a verdadeira habilidade do jogador se torna óbvia muito rapidamente (xadrez). Em jogos onde a sorte tem influência significativa nos resultados de curto prazo, a variância domina por períodos mais longos (pôquer). Nesse sentido, sorte e habilidade não são apenas propriedades do próprio jogo, mas também entrelaçadas com a abordagem da pessoa que está jogando. Não é tanto uma questão de sorte no sentido cósmico e mais de como sua abordagem interage com um ambiente que é parcialmente aleatório e parcialmente moldado pelas suas decisões. Quando os resultados confundem habilidade e aleatoriedade, como decidimos se devemos nos creditar ou culpar o jogo? Sem reconhecer as nuances e como o "jogo" é abordado, o debate se torna binário quando a realidade está longe disso.

Um sinal de negociação é melhor entendido como uma medida de exposição ótima ao mercado, e não como uma instrução de compra ou venda. Pense nele como um medidor dinâmico que constantemente lê as condições do mercado (sejam indicadores técnicos, dados fundamentais ou outros fatores) e as traduz em um nível de exposição recomendado ao longo de um espectro. A qualquer momento, indica como você deve estar posicionado. Trata-se de manter o alinhamento com o que as condições atuais sugerem ser o nível adequado de risco. Lucro ou prejuízo surge como um resultado natural de quão precisamente o sinal interpreta as condições do mercado ao longo do tempo e de quão eficientemente você pode ajustar sua exposição para corresponder a isso. Na prática, eventos discretos específicos tendem a ser os mais acionáveis e simples de implementar (por exemplo, crossover de MA vs. distância a MA). Mas mesmo quando trabalha com gatilhos discretos, é um ótimo modelo mental para ter em mente.

Tenho uma forte tendência a procrastinar criando dashboards, organizando sistemas e aperfeiçoando configurações, tudo isso enquanto não realizo praticamente nada significativo. Por isso voltei a usar o Google Sheets para a maioria das tarefas. É mais simples e me impede de me perder em sistemas elaborados. Ainda assim, é algo que preciso me lembrar constantemente porque você se depara com soluções brilhantes por onde quer que olhe. Essa é, honestamente, uma das minhas características pessoais mais frustrantes. Você acaba completando apenas uma fração do que se propôs a fazer, mas o tempo todo se sente produtivo porque está ocupado fazendo *algo*. A maioria dos aplicativos de produtividade é péssima para a pessoa comum. Como colega do midcurvoor, posso dizer que essas ferramentas não funcionam para cerca de 90% das pessoas. A ilusão de produtividade não é a mesma coisa que progresso real.