Esse rosto me assombrou por anos. Entrevistei @jasonfried, fundador da @basecamp de enorme sucesso. No papel, a entrevista foi ótima. Conversamos sobre como ele transformou o Basecamp em uma ferramenta de gerenciamento de projetos que gerava dezenas de milhões de dólares por ano e mostrou ao meu público como criar um SaaS lucrativo. Mas fiquei decepcionado com uma coisa. Em um momento, perguntei ao Jason: "Me conte sobre um contratempo." Queria ver seu lado humano, algo com que as pessoas pudessem se identificar. Ele disse: "Não tínhamos nenhum." Então insisti. E pressionou. Ele finalmente olhou para a webcam com aquele olhar de "já chega" e me disse que algumas empresas não têm esse tipo de problema. Essa resposta me incomodou por anos. Como entrevistador, um dos meus objetivos é fazer com que as pessoas se aprofundem do que fariam sozinhas, revelar problemas e nos ajudar a aprender com suas experiências. Anos depois, contratei o produtor de um programa de entrevistas que eu respeitava, Inside the Actor's Studio. Admirei como fizeram os atores abandonarem a linguagem de relações públicas e irem tão fundo que as celebridades choraram. Quando contei ao produtor sobre minha experiência com Jason, ele disse: "Junte-se à Resistência!" Ele me contou uma história do terapeuta de casal dele. ...