A atenção é o verdadeiro balanço patrimonial. A maioria das empresas sabe para onde foi o dinheiro. Poucas podem dizer para onde foi a atenção. No entanto, é isso que decide tudo. Cada empresa orça para a equipe e gastos. Quase nenhuma orça para a atenção. Parece infinita, então a dispersamos em reuniões, painéis e caixas de entrada até que nada realmente se mova. As horas que deveriam impulsionar o futuro se dissolvem em manutenção, coordenação e ruído. Então, todos se perguntam por que a estratégia se desvia, por que as mesmas conversas se repetem e por que a crença fica atrás da informação. A resposta está à vista. Ninguém gerencia a atenção com o mesmo rigor que o capital. A atenção é finita. Cada reunião, cada mensagem, cada decisão retira do mesmo pool. Quando é gasta sem intenção, torna-se dívida. Você vê isso quando os líderes param de notar o que realmente está acontecendo dentro do produto, quando terceirizam a convicção para métricas, quando tratam os relatórios de progresso como prova de progresso. A informação viaja mais rápido que a crença. A distância entre elas é quanto a atenção a empresa perdeu. A solução é simples, mas não é fácil. Trate a atenção como capital. Acompanhe para onde ela realmente vai. Pegue os calendários da sua equipe de liderança e olhe, linha por linha, para as horas. A maior parte será manutenção, algumas serão crescimento, quase nenhuma será aprendizado. Essa planilha dirá mais sobre o futuro da sua empresa do que qualquer painel. Ela mostrará o que você escolheu se importar e o que você escolheu ignorar. Realoque-a da mesma forma que você realoca o orçamento. Escolha um ciclo que faça o negócio crescer e um que ensine algo novo. Financie ambos com tempo, não com conversa. Dez horas focadas por semana farão mais do que cem dispersas. Publique isso para que todos possam ver. Chame de orçamento de atenção. Revise semanalmente. Esse único ato forçará o alinhamento, porque o que você mede com o tempo é o que as pessoas começam a acreditar que importa. O retorno sobre a atenção é real. Você pode senti-lo quando uma equipe passa de reuniões de status para revisões de decisões, quando as conversas começam a fechar ciclos em vez de abrir novos, quando as pessoas começam a ver seus calendários como um reflexo das prioridades da empresa. O dinheiro mantém as luzes acesas. A atenção decide se as luzes encontram a verdade. Todo fundador chega ao ponto em que o crescimento desacelera e o painel se enche de ruído. O instinto é contratar ou gastar. O movimento mais inteligente é fazer uma pergunta mais silenciosa. Para onde foi nossa atenção? Porque é para onde o negócio foi. A empresa nunca está fazendo uma coisa e pensando em outra. Está fazendo o que os líderes escolhem olhar. Se você não consegue mostrar para onde foi a atenção, você não gerenciou o negócio.